Em sua primeira entrevista televisionada em 16 anos, o erudito islâmico turco, Fethullah Gülen, disse que as maciças investigações sobre corrupção que balançaram o partido governante, Partido da Justiça e Desenvolvimento (Partido AK), não podem ser abafadas, não importa o quanto o governo tente desestruturar os inquéritos – nem mesmo ao culpar o escândalo naquilo que o primeiro-ministro chama de “estado paralelo”, uma referência velada ao Movimento Hizmet inspirado pelo próprio Gülen.
“É certo que há corrupção. Todos aceitam isto. Desde os pouco escolarizados até as elites educadas – todos veem e sabem o que está acontecendo. E ninguém tem o poder de encobrir isto,” Gülen declarou à BBC, em sua residência na Pensilvânia, onde ele vive em exílio autoimposto desde 1999.
Gülen afirma que promotores e a polícia estão cumprindo com a sua obrigação quando uma transgressão do governo é detectada, porém salientou que não tem nenhuma conexão com as investigações. “Não é possível a estes juízes e promotores receberem ordens minhas” disse ele, acrescentando que, “esta situação não tem nada a ver comigo.”
Ele lamenta que o governo está agindo como se suborno e corrupção não fossem crimes. “Eles [os governantes] não estão falando sobre transgressões como suborno, sobre fraude em licitações públicas. Estes assuntos estão sendo apresentadas como normais e aceitáveis.”
Lembrando que a Organização Nacional de Inteligência (MIT) enviou um relatório ao Primeiro-Ministro Recep Tayyip Erdoğan, no início de 2013, avisando-o sobre relações suspeitas entre alguns ministros turcos e Reza Zarrab, um empresário iraniano vivendo na Turquia que está, no momento, preso sob a suspeita de corrupção e suborno, Gülen diz: “Vazou na imprensa que a Organização Nacional de Inteligência informou ao primeiro-ministro sobre os problemas [de corrupção] dez ou oito meses atrás. As pessoas no judiciário e a polícia fizeram investigações e iniciaram este caso, como é, normalmente, sua obrigação.”
Respondendo a alegações feitas contra o Movimento Hizmet, Gülen disse que o governo não estava contente com as investigações e acusou o Movimento Hizmet de estar por trás delas. “Os procuradores e policiais investigando o caso não sabiam que estas atividades [corrupção etc] não são mais consideradas crime e prosseguiram com a investigação. Isto fez o governo descontente e como resultado eles estão falando sobre um estado dentro do estado. É isso,” afirma.
Gülen nega que todos os oficiais transferidos ou rebaixados pelo governo, em uma enorme remodelação da burocracia estatal, centrada na polícia e judiciário, tenham conexões com o Movimento. “É errado pensar que todas as pessoas que o governo expulsou e transferiu são solidárias ao Movimento Hizmet. Entre elas, creio eu, há socialdemocratas, nacionalistas e ultranacionalistas,” diz.
“O governo se lançou contra a polícia, promotores e juízes em qualquer parte ou cidade do país onde eles estavam investigando estes incidentes,” Gülen acrescenta.
Ele argumenta que os comentários retratando o Movimento Hizmet como “poderoso e muito difundido” tentam sustentar a alegação de que o Movimento compõe um estado paralelo ou alternativo.
O erudito acrescenta que aqueles que estão por trás desta campanha de difamação contra o Movimento Hizmet estão tentando assustar as pessoas ao exagerar o tamanho e influência do Movimento.
“Suspeito que eles estão usando estas investigações de corrupção como uma oportunidade de demonstrar seu desconforto com o Movimento. Talvez, aqueles que estão fazendo isto, hoje, se arrependerão de suas ações, no futuro,” disse Gülen.
Ataques ao Movimento estão, também, prejudicando a Turquia, continua ele, acrescentando que os passos antidemocráticos recentes do governo, que violam a lei, deteriorarão a imagem da Turquia nos Estados Unidos e na União Europeia. “Quase todo mundo está dizendo isto, hoje,” disse.
Gülen reiterou que nunca esteve completamente alinhado com qualquer partido político. “Em vez disso, nós sempre consideramos parte de nossa responsabilidade humana apoiar os bons trabalhos destes partidos,” afirma, enfatizando que sua mensagem, às vésperas das eleições turcas – locais, presidenciais e nacionais – seria encorajar os eleitores a apoiar aqueles que defendem o cumprimento da lei.
“Seu eu disser algo, será isto: Vote por quem defende o cumprimento da lei e direitos, é correto e íntegro, quem respeita a democracia, quem se relaciona bem com aqueles à sua volta – se eu tiver que dizer algo, será isto,” e acrescenta, “Todos veem o que está acontecendo. Eu não pressionaria as pessoas a escolherem um partido ou outro.”
Veja a seguir extratos da entrevista:
Qual a sua opinião sobre as atuais investigações sobre corrupção na Turquia e o turbilhão em volta delas?
Não sei por onde começar. É certo que há corrupção. Todos aceitam isto. Desde os pouco escolarizados até as elites educadas – todos veem e sabem o que está acontecendo. E ninguém tem o poder de encobrir isto.
Porém, eu suspeito que algumas pessoas estão desconfortáveis com o Movimento Hizmet. Estas investigações estão sendo usadas como pretexto contra o Movimento. Os juízes e promotores supervisionando estas investigações estão sendo espalhados aqui e ali. Para mostrar o Movimento como poderoso e muito difundido, para justificar o argumento [do primeiro-ministro Erdoğan] de que o Movimento compõe um estado paralelo ou alternativo, eles alegam que todos os oficiais que foram transferidos e espalhados por todo o país pertencem a um movimento.
Eles estão tentando assustar as pessoas ao mostrar o movimento como sendo muito poderoso. Eles estão tentando romper com partidários [do Partido AK] que são solidários ao Movimento. Suspeito que eles estão usando estas investigações de corrupção como uma oportunidade de demonstrar seu desconforto com o Movimento. Além disso, há defensores partidários, na mídia e meios de comunicação, que estão deturpando as coisas.
Contudo, acredito que está sendo feito contra o Movimento, hoje, estão fazendo com que a Turquia, também, perca. Isto afetará a opinião dos Estados Unidos e da União Europeia sobre a Turquia de maneira negativa, pois as ações do governo são antidemocráticas. Estas ações são contra a lei. Quase todo mundo está dizendo isto, hoje.
O primeiro-ministro não foi o único a acusa-lo, a dizer que há um estado dentro do estado operando na Turquia, mas também pessoas que não têm interesses envolvidos. Jornais, The Financial Times, The Economist...
Vazou na imprensa que a Organização Nacional de Inteligência informou ao primeiro-ministro sobre os problemas [de corrupção] dez ou oito meses atrás. As pessoas no judiciário e a polícia fizeram investigações e iniciaram este caso, como é, normalmente, sua obrigação. Até agora, suborno, peculato, roubo e nepotismo eram considerados atividades criminosas. Foi por isso que o judiciário e a polícia foram atrás destas pessoas.
Os procuradores e policiais investigando o caso não sabiam que estas atividades [corrupção etc] não são mais consideradas crime e prosseguiram com a investigação. Isto fez o governo descontente e como resultado eles estão falando sobre um estado dentro do estado. Eles não estão falando sobre transgressões como suborno, sobre fraude em licitações públicas. Estes assuntos estão sendo apresentadas como normais e aceitáveis. É isso.
Não é possível a estes juízes e promotores receberem ordens minhas. O governo se lançou contra a polícia, promotores e juízes em qualquer parte ou cidade do país onde eles estavam investigando estes incidentes. Eles expulsaram estas pessoas. Eles já fizeram isto antes. Aqueles tentando investigar o governo são oficiais que o governo indicou. E se as pessoas recém nomeadas tentassem fazer algo, imagino eu, seriam substituídas por outras, pelo governo. O que está acontecendo é um tipo de caos. Esta situação não tem nada a ver comigo. Como disse anteriormente, eu não conheço nem 0,1% daqueles conduzindo estas investigações. Posso dizer isto sinceramente.
Não é verdade que, em algum momento, vocês tinham uma causa em comum com o Partido AK e Recep Tayyip Erdoğan?
Nós nunca estivemos completamente alinhados com um partido em particular, qualquer que fosse. Em vez disso, nós sempre consideramos parte de nossa responsabilidade humana apoiar os bons trabalhos destes partidos. Como resultado deste raciocínio, eu disse algo que nunca havia dito antes. Eu disse que as pessoas deveriam votar “sim” durante o referendo turco de 2010 em favor de um passo democrático. Se eles têm uma atitude razoável e positiva com relação ao cumprimento da lei, princípios democráticos, servir às necessidades das pessoas e na construção de um bom relacionamento com países vizinhos, pode parecer que sejamos próximos uns dos outros nestes valores e princípios.
Algumas pessoas, tanto do lado do Hizmet quanto do outro, disseram que as tensões não diminuirão e a paz não prevalecerá até as eleições presidenciais. Como o senhor enxerga o futuro próximo da Turquia e do Movimento Hizmet?
A atual atmosfera de revolta, inimizade e ódio não pode ser extinta rapidamente. A honra de muitas pessoas foi pisoteada e o orgulho de muitos foi ferido. Isto não pode ser restaurado rapidamente. Talvez, não seja possível trazer tudo de volta ao estado de harmonia. Porém, eu nunca perco a esperança, ainda acredito que isto acontecerá.
A carta enviada ao presidente da Turquia por meio de um amigo em comum, enviado por ele, foi um passo naquela direção. Eu conheço o Sr. Fehmi Koru [o amigo em comum e colunista] desde seus dias de estudante. Tanto ele quanto o Presidente [Abdullah] Gül receberam a carta com alegria, no entanto, o primeiro-ministro se desagradou dela, talvez porque ela tenha sido endereçada ao presidente e não a ele, ou porque ela apelava às pessoas na mídia a pararem de se descreditarem e ofenderem mutuamente. Ele expressou seu desagrado publicamente em uma coletiva de imprensa.
Na minha opinião, há um círculo próximo junto a ele, como os das elites históricas das cortes imperiais, que estão deturpando as coisas para o primeiro-ministro. Nem meu coração, nem minha consciência, ou minha língua podem tolerar dizer que ele está instável ou em um estado de paranoia. Porém eu acredito que seu círculo próximo o está pressionando em direção a estas atitudes perturbadoras.
O senhor está, aqui, nos Estados Unidos agora, mas se estivesse na Turquia... Nós temos duas grandes eleições que acontecerão este ano. Temos eleições municipais e a eleição presidencial. O senhor votaria pelo Partido AK, votaria no Sr. Erdoğan para próximo presidente da Turquia?
Seu eu disser algo, será isto: Vote por quem defende o cumprimento da lei e direitos, é correto e íntegro, quem respeita a democracia, quem se relaciona bem com aqueles à sua volta – se eu tiver que dizer algo, será isto. Qualquer coisa além disso, eu consideraria um insulto à presciência e inteligência das pessoas, dizer a elas em qual partido deveriam votar. Todos veem o que está acontecendo. Eu não pressionaria as pessoas a escolherem um partido ou outro.
O governo do Partido AK sustenta que eles estão no processo de expurgar os membros da polícia e do judiciário que são afiliados ao Movimento Hizmet. O senhor está preocupado com isto?
Qualquer forma de transgressão nos deixa desconfortáveis. Porém, é errado pensar que todas as pessoas que o governo expulsou e transferiu são solidárias ao Movimento Hizmet. Entre aquelas pessoas, creio eu, há socialdemocratas, nacionalistas e ultranacionalistas.
Não está em nossas mãos dizer às pessoas, “Atenção, nunca tenham nenhum tipo de simpatia por nós; não pareçam ser participantes no nosso movimento.” Não temos a responsabilidade de fazer tal declaração. Elas podem se sentir solidárias a nós. Como disse antes, eu não conheço nem 0,1% das pessoas que o governo está transferindo e agrupando aqui e ali, de um lugar para outro. Acredito que os responsáveis por estas ações questionarão o que eles fizerem quanto tiverem que encarar a própria consciência.
O Hizmet apoiou o processo de paz com os curdos
Sobre a questão curda, nós apoiamos o processo de paz antes mesmo do governo. Tudo que podemos fazer é encorajar. Eu enviei documento com recomendações e propostas ao primeiro-ministro dizendo que a região [sudeste] precisava ser incluída. Que suas necessidades de educação, saúde, assuntos religiosos e segurança precisavam ser atendidas. Eu disse que se vocês não incluírem estas pessoas, aqueles que foram perseguidos no passado continuarão a alimentar seu rancor, no futuro. No entanto, estas opiniões não foram levadas em consideração.
Talvez, já faça uns 10 anos desde que apresentamos nossas opiniões e recomendações. Quando o governo não agiu com relação a isto, pessoas do Movimento, que eu não conheço, abriram escolas naquela região. Elas abriram centros de estudos. Elas tentaram prevenir batalhas nas montanhas por meio da educação.
Contudo, eles [o governo] tentaram fazer com parecesse que eu sou contra o processo de paz. Não, de forma alguma. Talvez nossos métodos fossem diferentes dos do governo. Nós éramos da opinião que o problema precisava ser resolvido por meio da educação, que o problema precisava ser resolvido por meio de aproximação e união e, ao mesmo tempo, tentamos tratar o problema da pobreza na região por meio de investimentos. Em geral, tudo isso foi feito. Neste aspecto, a alegação de o Movimento ser contra o processo de paz é uma calúnia, este é um retrato infiel, é uma forma de agressão e ataque.
Especificamente sobre os curdos, muitas pessoas disseram que o senhor tinha algumas preocupações sobre o processo de paz com o [Partido dos Trabalhadores do Curdistão] PKK e Abdullah Öcalan. Isto é correto?
Öcalan não estava satisfeito como que nós estávamos fazendo pelo povo curdo. Por exemplo, os centros de leitura, os centros comunitários; aquilo que estava sendo feito para prevenir os jovens de se juntarem aos militantes nas montanhas. O PKK, o PJAK (Partido por uma Vida Livre no Curdistão), no Irã, e o PYD (Partido da União Democrática), na Síria, expressaram seu desconforto com nossas atividades. Eles não querem que o terrorismo acabe. Eles não estão satisfeitos com atividades que buscam a construção de pontes entre turcos e curdos. Sua política é manter a inimizade entres os povos turco e curdo.
Nós não temos uma atitude adversa para com eles, mas a atitude do PKK é hostil com relação a nós. Para ter uma boa relação, para dar a impressão de que eles são bons para os curdos e obter seu apoio nas eleições, a administração atual põe a culpa de tudo no que eles chamam de Comunidade ou Movimento Hizmet.
Eu gostaria de perguntar mais uma questão sobre a questão curda, para esclarecer suas ideias. O senhor é, especialmente, contra a ideia de negociações com a organização?
Negociações podem ser feitas com o PKK; não vemos nenhum mal nisto. Contudo, elas deveriam ter sido feitas de maneira a manter a dignidade e reputação do estado. Se você agir contrário a isto, então, a história registrará isto como um ato do “estado paralelo”. A República da Turquia é uma nação de curdos, turcos, lazes, circassianos e abkhazes; este é o povo da Anatólia. Na verdade usamos esta frase com frequência. Para enfatizar unificação e união, este é um termo importante.
Nunca fomos contra as negociações de Oslo, as discussões com Öcalan, as discussões com o PKK, em Kandil. Como eu disse em uma entrevista recente: “A paz é essencial, concordar mutuamente é essencial”. Acredito que 80% desta comunidade quer a paz; que apenas aqueles nas montanhas não a querem. Apenas aqueles sob a influência do Irã ou da Síria não querem a paz. Estas pessoas são infelizes com a paz; Cemil Bayik, Fehman Huseyin estão descontentes com isto. As pessoas do PJAK (Partido por uma Vida Livre no Curdistão), no Irã, estão descontentes com isto. Por que? Porque eles diriam que estamos tentando incorporar os curdos. Na verdade, eu tanto encorajei quanto disse às pessoas que vieram me ver que deveria haver um canal de TV curdo que ensinasse a língua curda. Ao mesmo tempo, eu encorajei e disse que o curdo deveria ser ensinado com matéria eletiva em escolas públicas e universidades. Em outras palavras, eu encorajei que estes passos razoáveis e necessários fossem dados; Eu disse tudo isso. Você teria um livro enorme se tudo o que dissemos sobre o assunto fosse reunido. Porém, por alguma razão, para denegrir o Hizmet, temos sido retratados como sendo contra o processo de paz em alguns meios de comunicação.
Construindo pontes entre sunitas e alevitas
O senhor sempre falou da importância do diálogo inter-religioso em um nível internacional, mas há algumas tensões entre comunidades sunitas e alevitas. Tanto quanto me lembro, o senhor indicou a necessidade de projetos conjuntos de mesquitas-cemevis. Contudo, alguns grupos alevitas apresentaram objeções a estes projetos assim como deixaram claros suas preocupações de incorporação. Como o senhor responderia a estas preocupações?
Nem todos os alevitas pensam da mesma forma; há pessoas que acolheram o projeto, por exemplo, figuras conhecidas na Turquia, como o Professor Izzettin Dogan. O projeto de mesquitas e cemevis lado a lado, como você indicou, data de 1995. Nós sinceramente acreditamos que este projeto seria um construtor de pontes entre as comunidades sunitas e alevitas da Turquia. Acredito que aqueles que dizem que este é um projeto de incorporação se arrependerão de suas palavras no futuro. O projeto de mesquitas-cemevis, certamente, não intenciona a incorporação de um grupo por outro.
Se aqueles que querem ir à mesquita, forem à mesquita e fizerem suas orações e aqueles que desejam ir à cemevi, forem à cemevi e fizerem sua sema e quando saírem se sentarem juntos, tomarem chá juntos em um espaço comum, se sentarem juntos no jardim, verão que nem um lado nem o outro está tentando incorporar o outro. A ideia de que um lado aniquilará o outro está incrustado no subconsciente. Parece que para alguns este é um sonho que gostariam se tornasse realidade e apenas o tempo nos mostrará como isto vai evoluir.
Estes lugares deveriam se beneficiar dos recursos proporcionados pela Diretoria de Assuntos Religiosos da Turquia. Os Dedes [anciãos] alevitas deveriam liderar estas cemevis e deveriam receber um salário do estado. Deixem-nos viver, ensinar e exemplificar seus próprios valores. E deixem os sunitas exemplificar e representar seus próprios valores. Esta ideia é sobre incentivar a irmandade entre estas duas comunidades. Ninguém envolvido neste projeto tinha o objetivo de incorporar ninguém.
O alevitas da Anatólia são diferente dos Xiitas. Os alevitas, na Turquia, têm um grande respeito por nossas tradições, que remontam de 1000 a 2000 anos. Eles têm a sema, sua própria forma de oração ou ritual, semelhantes à sema de Mevlana Jelaleddin Rumi. Eles a fazem. Isto não deveria nos separar; isto deveria ser abordado com respeito. Baseado no que eu disse antes, estas pessoas não deveriam temer que não haja espaço para elas em seu coração. Com relação a suposições e paranoia, somente o tempo dirá e provará se elas estão corretas ou não; o tempo provará que ninguém envolvido nisto está tentando incorporar ninguém.
Traduzido do Inglês por Camila Oliveira Vatandaş